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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Design-based Research

Análise do artigo "Design-based Research and its Application to a Call Centre Innovation in Distance Education" de Terry Anderson.

Introdução
Para obter uma nova perspectiva relativa a novas abordagens metodológicas no campo da investigação da Design-based Research optei por analisar o artigo “Design-based Research and its application to Call Centre Inovation in Distance Education”, do autor Terry Anderson.

A escolha recaiu sobre esta artigo pela apresentação que é dada Design-based Research e exemplo da sua aplicação num contexto educativo real.

Quais os aspectos inovadores da abordagem apresentada?

A Design-based Research é uma nova metodologia de investigação orientada  que se revela eficaz quando aplicada em contexto educativo. Esta metodologia possui um elevado potencial no desenvolvimento da inovação na educação.

Esta nova metodologia aparece como uma resposta a duas características da investigação educacional:

1ª Característica: Não existe muita investigação educacional uma vez que o próprio governo não investe muito nesta área de investigação.

2ª Característica: A educação não é marcada por uma inovação contínua. Políticos, professores pais e alunos sentem-se frustrados pela falta de inovação nas escolas. Esta falta de inovação deve-se à falta de investigação efectiva e desenvolvimento do sistema educacional.

Bereiter (2002) defende que os modelos predominantes de pesquisa educacional se baseiam na correlação e em estudos experimentais. Este tipo de estudos revelam-se pouco eficazes no estímulo à inovação.

A mudança centra-se numa pesquisa activa e num sistema elaborado para assegurar mudanças a nível pedagógico. As inovações e abordagens realizadas pela pesquisa fornecem estratégias válidas para melhorias, mas raramente produzem impacto no contexto real. Isto porque os resultados das pesquisas não são generalizáveis.

A solução apresentada a estes problemas tem sido a Design-based Research, um método desenvolvido para conduzir investigação educacional centrando-se no desenvolvimento sistemático e multifacetado e na avaliação de intervenções em contexto educacional. A Design-based Research defende que a investigação deve ocorrer no contexto real em oposição a uma investigação laboratorial.

Tal como a investigação-acção, a Design-based Research investiga um problema real identificado por profissionais. Este método envolve uma parceria entre pessoas que estão presentes no contexto educativo e investigadores competentes. Esta colaboração tem como objectivo a partilha de trabalho e de experiência de todos os participantes na investigação.

A Design-based Research é uma estratégia a longo prazo que  passa por a aplicação de uma investigação a vários contextos reais.



2) de que forma se relaciona com as abordagens tradicionais descritiva/qualitativa e/ou experimental/quantitativo?

A Design-based Research pode englobar as abordagens tradicionais dependendo da pesquisa, investigação e contexto de aplicação.

Bannan-Ritland(2003) refere que a metodologias da Design-based Research se desenvolve em quatro fases. Estas fases ligam-se a formas mais convencionais de investigação em educação.

1ª fase: exploração informada- em que se analisam várias referências bibliográficas e são consideradas as opiniões de peritos. Esta será a fase de formulação da hipótese que será testada num contexto real/natural.

2ª fase: decreto da intervenção- em que se documenta a elaboração e produção de decisões. A recolha de dados procura documentar decisões de produção, processos, barreiras e custos.

3ª fase – avaliação em contexto real – uma diversidade de medidas quantitativas ou qualitativas são usadas para aferir o impacto da intervenção no contexto real/natural para o qual foi concebido. Nesta fase, instrumentos de avaliação são criados para descrever e monitorizar as consequências desejadas e indesejadas. Normalmente, são usadas abordagens qualitativas e quantitativas para conseguir dados mais objectivos e interpretativos relacionados com o significado da intervenção na vida dos participantes.

4ª Fase – impacto da avaliação- a intervenção é estudada em vários contextos e são realizados esforços para teorizar o impacto e aplicar a teoria a contextos diversos. Nesta quarta fase esperam-se que estejam criadas ferramentas e modelos conceptuais que ajudem a entender o contexto e a intervenção de forma a potencializar uma aprendizagem efectiva.

3) Que dificuldades antecipam a sua implementação?

Berieter (2002) defende que a Design-based Research é conduzida por uma visão de imensas hipóteses que sem caracterizam por objectivos emergentes e concepção flexível. Esta metodologia de investigação ode ser criticada pela falta de definição.

A Design-based Research reúne teorias e práticas para refinar as suas intervenções. Estas acrescentam qualidade à investigação testando-a em diferentes contextos, Desta forma, a investigação pode demorar muito tempo até conduzir a resultados conclusivos.

A extrapolação e aplicação a diversos contextos pode não conduzir a resultados semelhantes, uma vez que todos os contextos possuem particularidades. Os teóricos que aplicam a Design-based Research podem não chegar a elaborar uma teoria aplicável a todos os contextos reais.

Conclusão

A Design-based Research foca-se em soluções práticas para os problemas que ocorrem em contexto educacional no dia-a-dia apresentando-se como uma teoria que concilia a teoria e a prática.

O estudo tem lugar em contextos reais passando por quatro fases metodológicas. Esta investigação envolve uma intervenção activa onde os investigadores procuram entender, documentar, interpretar e melhorar a prática educativa.

Os estudos baseados em Design-based Research não dependem de uma metodologia única. Existem adaptações pragmáticas a problemas reais e são utilizadas abordagens e técnicas que estejam disponíveis para alcançar o entendimento e a prática educativa.

Os investigadores que utilizam Design-based Research são descritos como metodologicamente neutros, embora possam usar métodos quantitativos e qualitativos, desde que estes se adeqúem a uma das quatro fases deste método.

Contudo, a Design-based Research apresenta algumas ressalvas. Esta metodologia de investigação não se adequa ao que muitas agências de investigação pretendem, pois os estudos que recorrem a esta metodologia nem sempre são simples e lineares.

A Design-based Research possui lacunas a nível de vocabulário que ajude a identificar e justificar as suas actividades e resultados (Kelly, 2004).

Os investigadores podem sentir-se perdidos perante uma infinidade de possibilidades quando aplicam a Design-based Research, pois não existe uma teoria que guie a elaboração da intervenção.

A Design-based Research apresenta ainda alguns problemas que serão decerto resolvidos de forma a desenvolver a capacidade de inovar a educação através de investigação financiada.

Bibliografia

 Anderson, Terry, (2005),Design-based Research and its Application to a Call Centre Innovation in Distance EducationVol. 31(2),Disponível em http://www.cjlt.ca/content/vol31.2/anderson.html , consultado a 10 de fevereiro de 2012.












quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Entrevista - Pontos de Reflexão

 A Entrevista é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que perguntas são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. in Wikipédia

Para Bingham e Moore; (1924) a entrevista é uma conversa com um propósito intencional. Ghiglione e Matalon; (1997) referem que a entrevista é um encontro interpessoal que se desenrola num contexto e numa situação social determinados, implicando a presença de um profissional e de um leigo. Por fim, Ketele; (1999) defende que a entrevista é um método de recolha de informações que consiste em conversas orais, individuais ou de grupos, com várias pessoas seleccionadas cuidadosamente, cujo grau de pertinência, validade e fiabilidade é analisado na perspectiva dos objectivos da recolha de informações.”                   

O processo de preparação de uma entrevista deve requerer algum tempo disponível de forma a adequar um determinado tipo de entrevista a um determinado estudo.

O investigador deve proceder à caracterização das entrevistas quanto ao número de sujeitos inquiridos. Dependendo do número de sujeitos inquiridos procede-se à aplicação de um determinado tipo de entrevista.

O investigador pode realizar ma entrevista individual em que existe um único participante. A entrevista individual tem como objectivo recolher informação sobre o entrevistado, podendo não seguir uma estrutura rígida No caso de pretender realizar uma entrevista com várias pessoas, mostrando perspectivas diferenciadas economizando tempo, pode aplicar uma entrevista em grupo. A entrevista em grupo tem como objectivo recolher informação de vários participantes e características comuns


No caso proceder a uma entrevista social, o investigador pode obter uma entrevista mais informal e descontraída em que uma pessoa ou um grupo avalia e forma uma opinião acerca de um ou mais indivíduos.

O estudo pode ainda seguir o conceito de uma entrevista por painel em que uma pessoa é questionada por vários entrevistadores.


 
Segundo Paulo Castro Seixas as entrevistas podem diferenciar-se relativamente aos temas em análise.

n  ENTREVISTA NÃO DIRECTIVA: À partida, não tem guião, implica o respeito absoluto pela própria visão do entrevistado. Não é objecto de manipulação, o entrevistado é capaz de expor os seus próprios problemas, e a ele cabe encontra-lhes solução. Não há muito diálogo, porque o entrevistador ouve muito mais do que o que fala. As intervenções do entrevistador limitam-se a meras interjeições, para ajudar o entrevistado a continuar a falar. São mais recomendadas para estudos exploratórios, são mais vocacionados para assuntos de caris psicológico. Perde em termos de extensividade, porque na prática não pode ser aplicado a muita gente. Ex. História de vida. (ent de aprofundamento e ent. de exploração).

n  ENTREVISTA SEMI-DIRECTIVA: Já tem guião, com um conjunto de tópicos ou perguntas a abordar na entrevista. Também dá liberdade ao entrevistado, embora não se deixe fugir muito do tema. O guião pode ser memorizado ou não memorizado. Tem a vantagem de falar dos assuntos que se quer falar com maior liberdade e rigidez para o entrevistado. Apanham-se dados quantitativos.(ent. de aprofundamento e ent. de verificação).

n  ENTREVISTA DIRECTIVA: consiste na abordagem de temas às questões previamente determinadas e que são consideradas importantes para os objectivos do trabalho. Visa determinados objectivos de trabalho e procura o apuramento de determinados factos. As perguntas são mais estruturadas e são ordenadas. É mais rápida, e daí é mais  extensiva, pode-se perguntar a mais gente.(ent. de verificação).

Quanto à estruturação distinguem-se os seguintes tipos de entrevistas:           


Etapas na elaboração do guião de entrevista:
(Fonte:http://nap-investigacao.wikispaces.com/file/detail/MI_RE_6A.ppt)

1. Descrição do perfil do entrevistado (nível etário, escolaridade, nível socio-cultural, personalidade,...);

2. Selecção da população e da amostra de indivíduos a entrevistar;

3. Definição do propósito da entrevista (tema, objectivos e dimensões);

4. Estabelecimento do meio de comunicação (oral, escrito, telefone, e-mail, …), do espaço (gabinete, jardim, …) e do momento (manhã, duração, …);

5. Discriminação das características para o guião:
5.1. Elaborar perguntas dos itens, de acordo com o definido nos pontos anteriores;
5.2. Formular perguntas abertas (O que pensa de...?) e fechadas (Gosta de...?);
5.3. Evitar influenciar as respostas;
5.4. Adequar as perguntas ao entrevistado, seleccionando um vocabulário claro, acessível e rigoroso (sintaxe e semântica).

6. Produção do guião com boa apresentação gráfica;
6.1. Redigir o cabeçalho com identificação (instituição, proponentes, título, data)
6.2. Incluir uma apresentação sucinta da entrevista, incluindo os objectivos;
6.3. Alinhar as perguntas na vertical e com espaçamento ajustado;
6.4. Utilizar tipo de letra legível, parágrafo justificado, e, eventualmente, imagens à direita do texto;

7. Validação da entrevista pela análise e crítica de especialistas no tema.

Links Consultados:



Links consultados



sábado, 19 de novembro de 2011

Análise de "O papel da Internet no processo de construção de conhecimento" de Cidália Neto (2006)

Após a análise da dissertação de Mestrado de Cidália Neto (2006) intitulada O papel da Internet no processo de construção de conhecimento reflecti sobre a sua metodologia de recolha de dados. Sendo um processo de investigação científica, na décima terceira página, a autora apresenta os objectivos do estudo e a sua pertinência para a sociedade actual:

·         Verificar as condições de acesso à Internet (professores e alunos).

·         Caracterizar a relação de professores e alunos com a Internet, numa perspectiva comparativa.

·         Analisar as representações dos dois grupos, no que respeita à Internet e ao seu papel na sociedade, em geral, e na educação formal, em particular.

·         Averiguar a forma como os alunos realizam uma pesquisa na Internet.

Cidália Neto (2006) refere que o seu estudo visou dois tipos de sujeitos, professores e alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e em que pode

·         Verificar a facilidade de acesso (ou não) à Internet.

·         Apurar as razões de uma fraca navegação na Internet (se for o caso).

·         Verificar a frequência de acesso à rede.

·         Identificar os interesses que motivam o acesso à rede.

·         Caracterizar a relação dos dois grupos com a Internet, em termos técnicos.

·         Identificar as representações que os actores educativos têm acerca dos conteúdos presentes na Rede e sua organização.

·         Verificar o grau de importância atribuída à Internet.

·         Aquilatar o grau de confiança relativamente aos conteúdos que circulam na Internet.

·         Comparar as perspectivas e práticas dos dois grupos alvo”. (Cidália Neto:2006:p.74)

A autora avançou mais ainda nos objectivos colocados aos professores pretendo: “Caracterizar a relação dos alunos com a Internet, sob o ponto de vista dos professores, em termos técnicos e cognitivos e Verificar se os professores ajudam os alunos nas suas pesquisas realizadas na Internet”. (Cidália Neto:2006:p.75)

No que concerne aos passos que estiveram subjacentes à construção do questionário a autora apenas refere que irão ser utilizados dois questionários, um para aplicar aos professores e outro para aplicar aos alunos mas não é explicitado nenhum tipo de forma de enunciação administração, apresentação do questionário. Contudo caracteriza claramente a amostra referindo que a sua investigação terá lugar em três escolas do Distrito do Porto (Escola Secundária de Lousada; Escola Básica 2,3 da Agrela e Escola Secundária de Felgueiras) e duas Escolas dos distrito de Bragança (Escola Secundária de Carrazeda de Ansiães e Escola Básica 2,3 de Vila Flor.  Na caracterização da amostra é mencionada a aplicação de  110 questionários nos docentes e 350 questionários alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico “A faixa etária dos alunos inquiridos situa-se entre os 13 e os 15 anos, frequentando todos o oitavo e o nono anos de escolaridade”. (Cidália Neto:2006:p.66)

Cidália Neto (2006) não clarifica o método usado na definição da amostra. Segundo Alda Pereira, Investigação e métodos quantitativos, permito-me afirmar que a autora segue uma amostragem não probabilística, uma vez que a selecção dos sujeitos não é realizada de forma aleatória. Para definição da amostra parece ter pesado a vontade dos professores em colaborar nos inquéritos com os alunos e colegas e a existência de computadores com acesso à internet para uso dos alunos. A amostra representa-se a si própria propiciando uma baixa representatividade da amostra da população. Parece claro que a autora usa uma amostra por conveniência colocando até em causa o seu estudo. Será que este estudo se poderá aplicar a uma amostra no Norte, Centro e Sul do país obtendo os mesmos resultados? Poerá haver uma generalização dos resultados?

No seguimento do seu processo de investigação a autora sujeita o seu questionário a uma validação prévia referindo: “A fim de validar o questionário, foi elaborada uma primeira versão e submetida à apreciação de 20 alunos e 10 professores. As dificuldades, dúvidas e sugestões dos intervenientes permitiram corrigir aspectos de forma e conteúdo. Assim, foi reformulada a redacção das questões 11 e 12 e acrescentados tópicos às opções da pergunta 12”. (Cidália Neto:2006:p.66)

No capítulo da explicitação da metodologia usada há indicações sobre o modo de tratamento dos dados obtidos com a aplicação do questionário Cidália Neto refere: Os dados foram tratados e analisados tendo em vista os objectivos de investigação previamente definidos. Para análise estatística recorreu-se ao programa de computador Excel, sendo os resultados apresentados, sempre que útil, na sua perspectiva percentual. ”. (Cidália Neto:2006:p.67)


Fluxogramas e métodos de investigação

domingo, 23 de outubro de 2011

Análise "E-Portefólio: Um estudo de caso" de Ana Paula Alves


Ao analisar a tese de mestrado de Ana Paula Alves, tentei cingir-me à análise metodológica empregue pela autora em detrimento da temática estudada, a avaliação da implementação de um programa de portefólios em formato electrónico na disciplina de Matemática.

A autora parece basear a sua metodologia de investigação nos seguintes pontos:

  • Problema
  • Questão/Hipótese
  • Objetivos da Investigação
  • Revisão da Literatura
  • Definição e Fundamentação da Metodologia
  • Recolha de Dados
  • Análise de Dados
  • Conclusões

    Ana Paula Alves, enquanto docente, debateu-se com o problema de fraca adesão dos seus alunos à elaboração de portefólios em formato de papel. Na sua tese de investigação, depois de abordado o problema levanta uma Questão/Hipótese:

    “Será viável e adequada a implementação de um programa de portefólios de Matemática suportado pela tecnologia Moodle, a turmas de alunos do ensino básico?” (p.110)

    Para prosseguir o seu estudo estabelece de forma clara e concisa os objectivos da sua investigação:

    “1. Como é que se pode organizar e implementar um programa de e-portefólios no contexto da disciplina de Matemática?
    2. Como se desenvolverá a participação e o envolvimento dos alunos na construção do respectivo e-portefólio?
    3. Que vantagens/desvantagens poderão estar associadas à selecção do ambiente Moodle na aplicação do programa de e-portefólios no contexto da disciplina?” (p.110)

    Ana Paula Alves cita fontes relevantes para o tema em análise procedendo à revisão de literatura.
    A investigadora descreve o seu projecto de investigação referindo que a metodologia que mais se aplica à sua investigação é o estudo de caso, uma vez que procura responder a questões “como” e “porquê”. A tese parece seguir um paradigma interpretativo, uma vez que Ana Paula Alves se encontra no ambiente onde decorre a investigação procurando explicar a reacção do objecto de estudo (alunos de uma turma) à nova metodologia e interacção em sala de aula. Partindo do pressuposto referido, poder-se-ia concluir que a investigadora elaborou um estudo qualitativo. Contudo, Ana Paula Alves, não hesita em recorrer a outro tipo de procedimentos metodológicos tal como a aplicação de questionários.

    “Esta investigação seguirá uma abordagem mista, uma vez que, os dados quantitativos serão muitas vezes incluídos na escrita qualitativa, sobre a forma de estatística descritiva.” (p.105)

    Os métodos de recolha de dados da investigação reportam à observação participante; aos documentos produzidos pelos alunos; aos registos automáticos dados pela plataforma Moodle; e ao questionário de opinião proporcionado aos alunos.
    Passada esta fase, Ana Paula Alves procede à análise dos dados cruzando informação proveniente de diferentes fontes e diferentes instrumentos (observação participante, documentos produzidos pelos alunos, registos automáticos da plataforma Moodle, e questionários de opinião preenchidos pelos alunos) daí retirando conclusões.




    Tema 1 - O que é a investigação científica?





    A investigação científica pode definir-se como a procura de conhecimentos ou soluções para problemas de carácter científico.

    A investigação científica é um processo sistemático. A partir da formulação de uma hipótese recolhem-se os dados procedendo-se à sua análise e interpretação. Após estas etapas certificam-se ou modificam-se conhecimentos já existentes iniciando-se um novo ciclo de investigação.

    A característica fundamental da investigação é a formulação de princípios gerais. O investigador parte de resultados anteriores e planeia uma metodologia, recolhe regista e analisa os dados obtidos.

    Em síntese, uma investigação deve ser:
    • Original
    • Objectiva
    • Planeada
    • Calendarizada
    • Mesurada
    • Conclusiva