tag:blogger.com,1999:blog-12132795151689865532024-02-20T14:03:55.828-08:00diário de jornada MIEE-portefólio no âmbito do MCEM, U.C. MIEUnknownnoreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-1213279515168986553.post-32550573496974806722012-02-11T10:41:00.000-08:002012-02-11T10:47:06.997-08:00Design-based Research<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtm6-Lpx_zrNarv6HRXLDKeEKe2pZdehv4_ExkurbYUHvlCxtlK5y5pkfgU3mLJfBFw518vKJ35rkGXNguWQQTSlrf-tW-twoefexmQhbnR-m-CkuNcXf0U-pbalpwPeT8jwn2-_Jhy-U/s1600/PLATAF~1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtm6-Lpx_zrNarv6HRXLDKeEKe2pZdehv4_ExkurbYUHvlCxtlK5y5pkfgU3mLJfBFw518vKJ35rkGXNguWQQTSlrf-tW-twoefexmQhbnR-m-CkuNcXf0U-pbalpwPeT8jwn2-_Jhy-U/s200/PLATAF~1.JPG" width="200" /></a>Análise do artigo "<span class="goog_qs-tidbit goog_qs-tidbit-0">Design-based Research and its Application to a Call Centre Innovation in Distance Education" de Terry Anderson.</span><br />
<div align="right" class="ly_content"><a href="http://projects.coe.uga.edu/dbr/OnlineResources.html#OnlineRes"></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><br />
<span style="color: #548dd4; mso-themecolor: text2; mso-themetint: 153;"><span style="font-family: Calibri;">Introdução</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Para obter uma nova perspectiva relativa a novas abordagens metodológicas no campo da investigação da Design-based Research optei por analisar o artigo “Design-based Research and its application to Call Centre Inovation in Distance Education”, do autor Terry Anderson.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A escolha recaiu sobre esta artigo pela apresentação que é dada Design-based Research e exemplo da sua aplicação num contexto educativo real.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #548dd4; mso-themecolor: text2; mso-themetint: 153;"><span style="font-family: Calibri;">Quais os aspectos inovadores da abordagem apresentada?<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A Design-based Research é uma nova metodologia de investigação orientada<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que se revela eficaz quando aplicada em contexto educativo. Esta metodologia possui um elevado potencial no desenvolvimento da inovação na educação.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Esta nova metodologia aparece como uma resposta a duas características da investigação educacional:<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">1ª Característica: Não existe muita investigação educacional uma vez que o próprio governo não investe muito nesta área de investigação.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">2ª Característica: A educação não é marcada por uma inovação contínua. Políticos, professores pais e alunos sentem-se frustrados pela falta de inovação nas escolas. Esta falta de inovação deve-se à falta de investigação efectiva e desenvolvimento do sistema educacional.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Bereiter (2002) defende que os modelos predominantes de pesquisa educacional se baseiam na correlação e em estudos experimentais. Este tipo de estudos revelam-se pouco eficazes no estímulo à inovação.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A mudança centra-se numa pesquisa activa e num sistema elaborado para assegurar mudanças a nível pedagógico. As inovações e abordagens realizadas pela pesquisa fornecem estratégias válidas para melhorias, mas raramente produzem impacto no contexto real. Isto porque os resultados das pesquisas não são generalizáveis.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A solução apresentada a estes problemas tem sido a Design-based Research, um método desenvolvido para conduzir investigação educacional centrando-se no desenvolvimento sistemático e multifacetado e na avaliação de intervenções em contexto educacional. A Design-based Research defende que a investigação deve ocorrer no contexto real em oposição a uma investigação laboratorial.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Tal como a investigação-acção, a Design-based Research investiga um problema real identificado por profissionais. Este método envolve uma parceria entre pessoas que estão presentes no contexto educativo e investigadores competentes. Esta colaboração tem como objectivo a partilha de trabalho e de experiência de todos os participantes na investigação.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A Design-based Research é uma estratégia a longo prazo que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>passa por a aplicação de uma investigação a vários contextos reais.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #548dd4; mso-themecolor: text2; mso-themetint: 153;"><span style="font-family: Calibri;">2) de que forma se relaciona com as abordagens tradicionais descritiva/qualitativa e/ou experimental/quantitativo?<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A Design-based Research pode englobar as abordagens tradicionais dependendo da pesquisa, investigação e contexto de aplicação.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Bannan-Ritland(2003) refere que a metodologias da Design-based Research se desenvolve em quatro fases. Estas fases ligam-se a formas mais convencionais de investigação em educação.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">1ª fase: exploração informada- em que se analisam várias referências bibliográficas e são consideradas as opiniões de peritos. Esta será a fase de formulação da hipótese que será testada num contexto real/natural.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">2ª fase: decreto da intervenção- em que se documenta a elaboração e produção de decisões. A recolha de dados procura documentar decisões de produção, processos, barreiras e custos.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">3ª fase – avaliação em contexto real – uma diversidade de medidas quantitativas ou qualitativas são usadas para aferir o impacto da intervenção no contexto real/natural para o qual foi concebido. Nesta fase, instrumentos de avaliação são criados para descrever e monitorizar as consequências desejadas e indesejadas. Normalmente, são usadas abordagens qualitativas e quantitativas para conseguir dados mais objectivos e interpretativos relacionados com o significado da intervenção na vida dos participantes.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">4ª Fase – impacto da avaliação- a intervenção é estudada em vários contextos e são realizados esforços para teorizar o impacto e aplicar a teoria a contextos diversos. Nesta quarta fase esperam-se que estejam criadas ferramentas e modelos conceptuais que ajudem a entender o contexto e a intervenção de forma a potencializar uma aprendizagem efectiva.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #548dd4; mso-themecolor: text2; mso-themetint: 153;"><span style="font-family: Calibri;">3) Que dificuldades antecipam a sua implementação?<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Berieter (2002) defende que a Design-based Research é conduzida por uma visão de imensas hipóteses que sem caracterizam por objectivos emergentes e concepção flexível. Esta metodologia de investigação ode ser criticada pela falta de definição.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A Design-based Research reúne teorias e práticas para refinar as suas intervenções. Estas acrescentam qualidade à investigação testando-a em diferentes contextos, Desta forma, a investigação pode demorar muito tempo até conduzir a resultados conclusivos.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A extrapolação e aplicação a diversos contextos pode não conduzir a resultados semelhantes, uma vez que todos os contextos possuem particularidades. Os teóricos que aplicam a Design-based Research podem não chegar a elaborar uma teoria aplicável a todos os contextos reais.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="EN-US" style="color: #548dd4; mso-ansi-language: EN-US; mso-themecolor: text2; mso-themetint: 153;"><span style="font-family: Calibri;">Conclusão<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A Design-based Research foca-se em soluções práticas para os problemas que ocorrem em contexto educacional no dia-a-dia apresentando-se como uma teoria que concilia a teoria e a prática. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">O estudo tem lugar em contextos reais passando por quatro fases metodológicas. Esta investigação envolve uma intervenção activa onde os investigadores procuram entender, documentar, interpretar e melhorar a prática educativa.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Os estudos baseados em Design-based Research não dependem de uma metodologia única. Existem adaptações pragmáticas a problemas reais e são utilizadas abordagens e técnicas que estejam disponíveis para alcançar o entendimento e a prática educativa.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Os investigadores que utilizam Design-based Research são descritos como metodologicamente neutros, embora possam usar métodos quantitativos e qualitativos, desde que estes se adeqúem a uma das quatro fases deste método.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Contudo, a Design-based Research apresenta algumas ressalvas. Esta metodologia de investigação não se adequa ao que muitas agências de investigação pretendem, pois os estudos que recorrem a esta metodologia nem sempre são simples e lineares. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A Design-based Research possui lacunas a nível de vocabulário que ajude a identificar e justificar as suas actividades e resultados (Kelly, 2004).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Os investigadores podem sentir-se perdidos perante uma infinidade de possibilidades quando aplicam a Design-based Research, pois não existe uma teoria que guie a elaboração da intervenção. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A Design-based Research apresenta ainda alguns problemas que serão decerto resolvidos de forma a desenvolver a capacidade de inovar a educação através de investigação financiada.<o:p></o:p></span></div><br />
<span style="color: #6fa8dc;">Bibliografia</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span><span style="font-family: Times New Roman;">Anderson, Terry, (2005),<span class="goog_qs-tidbit goog_qs-tidbit-0">Design-based Research and its Application to a Call Centre Innovation in Distance EducationVol. 31(2),Disponível em </span><span class="goog_qs-tidbit goog_qs-tidbit-0">http://www.cjlt.ca/content/vol31.2/anderson.</span>html , consultado a 10 de fevereiro de 2012. </span></o:p></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1213279515168986553.post-78048883013327731082012-01-15T06:26:00.000-08:002012-01-15T06:26:10.774-08:00Análise de conteúdo de entrevista-Matriz<div id="__ss_11057468" style="width: 425px;"><strong style="display: block; margin: 12px 0px 4px;"><a href="http://www.slideshare.net/flowerinthesun/analise-de-conteudomatriz-11057468" title="Analise de conteudo_matriz">Analise de conteudo_matriz</a></strong><object height="355" id="__sse11057468" width="425"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=analisedeconteudomatriz-120115082402-phpapp01&stripped_title=analise-de-conteudomatriz-11057468&userName=flowerinthesun" /><param name="allowFullScreen" value="true"/><param name="allowScriptAccess" value="always"/><param name="wmode" value="transparent"/><embed name="__sse11057468" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=analisedeconteudomatriz-120115082402-phpapp01&stripped_title=analise-de-conteudomatriz-11057468&userName=flowerinthesun" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br />
<div style="padding: 5px 0px 12px;">View more <a href="http://www.slideshare.net/">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/flowerinthesun">flowerinthesun</a>.</div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1213279515168986553.post-2840367997345792112011-11-23T04:40:00.000-08:002011-11-23T08:46:35.750-08:00A Entrevista - Pontos de Reflexão<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Entrevista</span> é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que perguntas são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. in Wikipédia</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Para Bingham e Moore; (1924) a entrevista é uma conversa com um propósito intencional. Ghiglione e Matalon; (1997) referem que a entrevista é um encontro interpessoal que se desenrola num contexto e numa situação social determinados, implicando a presença de um profissional e de um leigo. Por fim, Ketele; (1999) defende que a entrevista é um método de recolha de informações que consiste em conversas orais, individuais ou de grupos, com várias pessoas seleccionadas cuidadosamente, cujo grau de pertinência, validade e fiabilidade é analisado na perspectiva dos objectivos da recolha de informações.”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">O processo de preparação de uma entrevista deve requerer algum tempo disponível de forma a adequar um determinado tipo de entrevista a um determinado estudo.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">O investigador deve proceder à caracterização das entrevistas quanto ao número de sujeitos inquiridos. Dependendo do número de sujeitos inquiridos procede-se à aplicação de um determinado tipo de entrevista.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">O investigador pode realizar ma entrevista individual em que existe um único participante. A entrevista individual tem como objectivo recolher informação sobre o entrevistado, podendo não seguir uma estrutura rígida No caso de pretender realizar uma entrevista com várias pessoas, mostrando perspectivas diferenciadas economizando tempo, pode aplicar uma entrevista em grupo. A entrevista em grupo tem como objectivo recolher informação de vários participantes e características comuns <br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> </span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">No caso proceder a uma entrevista social, o investigador pode obter uma entrevista mais informal e descontraída em que uma pessoa ou um grupo avalia e forma uma opinião acerca de um ou mais indivíduos.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">O estudo pode ainda seguir o conceito de uma entrevista por painel em que uma pessoa é questionada por vários entrevistadores.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="font-family: Calibri;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Segundo Paulo Castro Seixas as entrevistas podem diferenciar-se relativamente aos temas em análise. </span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt left 56.25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">n<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">ENTREVISTA NÃO DIRECTIVA: À partida, não tem guião, implica o respeito absoluto pela própria visão do entrevistado. Não é objecto de manipulação, o entrevistado é capaz de expor os seus próprios problemas, e a ele cabe encontra-lhes solução. Não há muito diálogo, porque o entrevistador ouve muito mais do que o que fala. As intervenções do entrevistador limitam-se a meras interjeições, para ajudar o entrevistado a continuar a falar. São mais recomendadas para estudos exploratórios, são mais vocacionados para assuntos de caris psicológico. Perde em termos de extensividade, porque na prática não pode ser aplicado a muita gente. Ex. História de vida. (ent de aprofundamento e ent. de exploração).</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt left 56.25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">n<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">ENTREVISTA SEMI-DIRECTIVA: Já tem guião, com um conjunto de tópicos ou perguntas a abordar na entrevista. Também dá liberdade ao entrevistado, embora não se deixe fugir muito do tema. O guião pode ser memorizado ou não memorizado. Tem a vantagem de falar dos assuntos que se quer falar com maior liberdade e rigidez para o entrevistado. Apanham-se dados quantitativos.(ent. de aprofundamento e ent. de verificação).</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt left 56.25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">n<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">ENTREVISTA DIRECTIVA: consiste na abordagem de temas às questões previamente determinadas e que são consideradas importantes para os objectivos do trabalho. Visa determinados objectivos de trabalho e procura o apuramento de determinados factos. As perguntas são mais estruturadas e são ordenadas. É mais rápida, e daí é mais <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>extensiva, pode-se perguntar a mais gente.(ent. de verificação).</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 18pt; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: 306.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Quanto à estruturação distinguem-se os seguintes tipos de entrevistas:<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 18pt; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: 306.0pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSQNz1iwX0Gt2N_xZ9vubFryfCEJNd6fwMpJVrK0v48dJH80b5t8uB_UYzGmmgR8umh7ixb9tj5KubrqCh3nw6C0yQTWy4To-WO3ZIOKrOYyxO0MBmC2xJBSVUjUVQ8SnXS54Swg1w6nM/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSQNz1iwX0Gt2N_xZ9vubFryfCEJNd6fwMpJVrK0v48dJH80b5t8uB_UYzGmmgR8umh7ixb9tj5KubrqCh3nw6C0yQTWy4To-WO3ZIOKrOYyxO0MBmC2xJBSVUjUVQ8SnXS54Swg1w6nM/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.jpg" /></a></div></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 18pt; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: 306.0pt;"><br />
</div><br />
Etapas na elaboração do guião de entrevista:<br />
<span style="font-size: xx-small;">(Fonte:</span><a href="http://nap-investigacao.wikispaces.com/file/detail/MI_RE_6A.ppt"><span style="color: #14456e; font-family: Calibri; font-size: xx-small;">http://nap-investigacao.wikispaces.com/file/detail/MI_RE_6A.ppt</span></a><span style="font-size: xx-small;">)</span><br />
<br />
1. Descrição do perfil do entrevistado (nível etário, escolaridade, nível socio-cultural, personalidade,...);<br />
<br />
2. Selecção da população e da amostra de indivíduos a entrevistar;<br />
<br />
3. Definição do propósito da entrevista (tema, objectivos e dimensões);<br />
<br />
4. Estabelecimento do meio de comunicação (oral, escrito, telefone, e-mail, …), do espaço (gabinete, jardim, …) e do momento (manhã, duração, …);<br />
<br />
5. Discriminação das características para o guião:<br />
5.1. Elaborar perguntas dos itens, de acordo com o definido nos pontos anteriores;<br />
5.2. Formular perguntas abertas (O que pensa de...?) e fechadas (Gosta de...?);<br />
5.3. Evitar influenciar as respostas;<br />
5.4. Adequar as perguntas ao entrevistado, seleccionando um vocabulário claro, acessível e rigoroso (sintaxe e semântica).<br />
<br />
6. Produção do guião com boa apresentação gráfica;<br />
6.1. Redigir o cabeçalho com identificação (instituição, proponentes, título, data)<br />
6.2. Incluir uma apresentação sucinta da entrevista, incluindo os objectivos;<br />
6.3. Alinhar as perguntas na vertical e com espaçamento ajustado;<br />
6.4. Utilizar tipo de letra legível, parágrafo justificado, e, eventualmente, imagens à direita do texto;<br />
<br />
7. Validação da entrevista pela análise e crítica de especialistas no tema.<br />
<br />
Links Consultados:<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 18pt; mso-margin-top-alt: auto;"><b><span style="font-family: "Lucida Grande","serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Links consultados</span></b><span style="font-family: "Lucida Grande","serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 57.75pt;"><a href="http://mie-mcem2010-cate.blogspot.com/2010_11_01_archive.html"><span style="color: #14456e; font-family: Calibri;">http://mie-mcem2010-cate.blogspot.com/2010_11_01_archive.html</span></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 57.75pt;"><a href="http://www.slideshare.net/lurdescardoso/entrevista-mie"><span style="color: #14456e; font-family: Calibri;">http://www.slideshare.net/lurdescardoso/entrevista-mie</span></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 57.75pt;"><span style="color: #14456e; font-family: Calibri;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrevista">http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrevista</a></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 57.75pt;"><a href="http://nap-investigacao.wikispaces.com/file/detail/MI_RE_6A.ppt"><span style="color: #14456e; font-family: Calibri;">http://nap-investigacao.wikispaces.com/file/detail/MI_RE_6A.ppt</span></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1213279515168986553.post-35815037415645146432011-11-19T05:34:00.000-08:002011-11-19T05:37:19.534-08:00Análise de "O papel da Internet no processo de construção de conhecimento" de Cidália Neto (2006)<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwkYujGuWME6vzjXAmQMXex_Bg8c4Kq-duDwt8CYUPp4cXpl3z1s-2DBQwPJVWMK33a6mXvHjPjXZ_jviFoJV-rW7sNLjzofW2BJEAVSf51qmz3rBFRXMpeqdxDkxfr8HwD9BMtebQHdA/s1600/grafico+com+lupa+250x188.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwkYujGuWME6vzjXAmQMXex_Bg8c4Kq-duDwt8CYUPp4cXpl3z1s-2DBQwPJVWMK33a6mXvHjPjXZ_jviFoJV-rW7sNLjzofW2BJEAVSf51qmz3rBFRXMpeqdxDkxfr8HwD9BMtebQHdA/s1600/grafico+com+lupa+250x188.jpg" /></a></div><span style="font-family: Calibri;">Após a análise da dissertação de Mestrado de Cidália Neto (2006) intitulada <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O papel da Internet no processo de construção de conhecimento</i> reflecti sobre a sua metodologia de recolha de dados. Sendo um processo de investigação científica, na décima terceira página, a autora apresenta os objectivos do estudo e a sua pertinência para a sociedade actual:<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Verificar as condições de acesso à Internet (professores e alunos).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Caracterizar a relação de professores e alunos com a Internet, numa perspectiva comparativa.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Analisar as representações dos dois grupos, no que respeita à Internet e ao seu papel na sociedade, em geral, e na educação formal, em particular.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Averiguar a forma como os alunos realizam uma pesquisa na Internet.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Cidália Neto (2006) refere que o seu estudo visou dois tipos de sujeitos, professores e alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e em que pode <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Verificar a facilidade de acesso (ou não) à Internet.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Apurar as razões de uma fraca navegação na Internet (se for o caso).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Verificar a frequência de acesso à rede.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Identificar os interesses que motivam o acesso à rede.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Caracterizar a relação dos dois grupos com a Internet, em termos técnicos.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Identificar as representações que os actores educativos têm acerca dos conteúdos presentes na Rede e sua organização.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Verificar o grau de importância atribuída à Internet.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Aquilatar o grau de confiança relativamente aos conteúdos que circulam na Internet.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;">Comparar as perspectivas e práticas dos dois grupos alvo”. (Cidália Neto:2006:p.74) <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">A autora avançou mais ainda nos objectivos colocados aos professores pretendo: “Caracterizar a relação dos alunos com a Internet, sob o ponto de vista dos professores, em termos técnicos e cognitivos e Verificar se os professores ajudam os alunos nas suas pesquisas realizadas na Internet”. (Cidália Neto:2006:p.75)<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">No que concerne aos passos que estiveram subjacentes à construção do questionário a autora apenas refere que irão ser utilizados dois questionários, um para aplicar aos professores e outro para aplicar aos alunos mas não é explicitado nenhum tipo de forma de enunciação administração, apresentação do questionário. Contudo caracteriza claramente a amostra referindo que a sua investigação terá lugar em três escolas do Distrito do Porto (Escola Secundária de Lousada; Escola Básica 2,3 da Agrela e Escola Secundária de Felgueiras) e duas Escolas dos distrito de Bragança (Escola Secundária de Carrazeda de Ansiães e Escola Básica 2,3 de Vila Flor. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Na caracterização da amostra é mencionada a aplicação de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>110 questionários nos docentes e 350 questionários alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico “A faixa etária dos alunos inquiridos situa-se entre os 13 e os 15 anos, frequentando todos o oitavo e o nono anos de escolaridade”. (Cidália Neto:2006:p.66)<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">Cidália Neto (2006) não clarifica o método usado na definição da amostra. Segundo Alda Pereira, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Investigação e métodos quantitativos</i>, permito-me afirmar que a autora segue uma amostragem não probabilística, uma vez que a selecção dos sujeitos não é realizada de forma aleatória. Para definição da amostra parece ter pesado a vontade dos professores em colaborar nos inquéritos com os alunos e colegas e a existência de computadores com acesso à internet para uso dos alunos. A amostra representa-se a si própria propiciando uma baixa representatividade da amostra da população. Parece claro que a autora usa uma amostra por conveniência colocando até em causa o seu estudo. Será que este estudo se poderá aplicar a uma amostra no Norte, Centro e Sul do país obtendo os mesmos resultados? Poerá haver uma generalização dos resultados?<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">No seguimento do seu processo de investigação a autora sujeita o seu questionário a uma validação prévia referindo: “A fim de validar o questionário, foi elaborada uma primeira versão e submetida à apreciação de 20 alunos e 10 professores. As dificuldades, dúvidas e sugestões dos intervenientes permitiram corrigir aspectos de forma e conteúdo. Assim, foi reformulada a redacção das questões 11 e 12 e acrescentados tópicos às opções da pergunta 12”. (Cidália Neto:2006:p.66)<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Calibri;">No capítulo da explicitação da metodologia usada há indicações sobre o modo de tratamento dos dados obtidos com a aplicação do questionário Cidália Neto refere: Os dados foram tratados e analisados tendo em vista os objectivos de investigação previamente definidos. Para análise estatística recorreu-se ao programa de computador Excel, sendo os resultados apresentados, sempre que útil, na sua perspectiva percentual. ”. (Cidália Neto:2006:p.67)<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1213279515168986553.post-41921376465642234392011-11-19T04:41:00.001-08:002011-11-19T04:41:19.512-08:00Fluxogramas e métodos de investigaçãoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1213279515168986553.post-11103108806517818482011-10-23T14:16:00.000-07:002011-10-23T14:46:44.161-07:00Análise "E-Portefólio: Um estudo de caso" de Ana Paula Alves<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinYHucNX717Rwt42_1Y0QCpo77LzIaT0Kyv2656bH1rziIVXOX2YcXVlqYWL0Er6B4EARY-l2knsI8qJvwh3ychnA_FTUAsGSm_tBWtUpa1zW607M-EZ4sluAnPrQUWPA-NN9TB8WSTRI/s1600/e-portef%25C3%25B3lio_mds.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinYHucNX717Rwt42_1Y0QCpo77LzIaT0Kyv2656bH1rziIVXOX2YcXVlqYWL0Er6B4EARY-l2knsI8qJvwh3ychnA_FTUAsGSm_tBWtUpa1zW607M-EZ4sluAnPrQUWPA-NN9TB8WSTRI/s200/e-portef%25C3%25B3lio_mds.jpg" width="200" /></a></div>Ao analisar a tese de mestrado de Ana Paula Alves, tentei cingir-me à análise metodológica empregue pela autora em detrimento da temática estudada, a avaliação da implementação de um programa de portefólios em formato electrónico na disciplina de Matemática.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A autora parece basear a sua metodologia de investigação nos seguintes pontos:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><ul><li>Problema</li>
<li>Questão/Hipótese</li>
<li>Objetivos da Investigação</li>
<li>Revisão da Literatura</li>
<li>Definição e Fundamentação da Metodologia</li>
<li>Recolha de Dados</li>
<li>Análise de Dados</li>
<li>Conclusões</li>
</ul><br />
<ul></ul><div style="text-align: justify;">Ana Paula Alves, enquanto docente, debateu-se com o problema de fraca adesão dos seus alunos à elaboração de portefólios em formato de papel. Na sua tese de investigação, depois de abordado o problema levanta uma Questão/Hipótese:</div><br />
<span style="font-size: x-small;">“Será viável e adequada a implementação de um programa de portefólios de Matemática suportado pela tecnologia Moodle, a turmas de alunos do ensino básico?” (p.110)</span><br />
<br />
Para prosseguir o seu estudo estabelece de forma clara e concisa os objectivos da sua investigação:<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">“1. Como é que se pode organizar e implementar um programa de e-portefólios no contexto da disciplina de Matemática?</span><br />
<span style="font-size: x-small;">2. Como se desenvolverá a participação e o envolvimento dos alunos na construção do respectivo e-portefólio?</span><br />
<span style="font-size: x-small;">3. Que vantagens/desvantagens poderão estar associadas à selecção do ambiente Moodle na aplicação do programa de e-portefólios no contexto da disciplina?” (p.110)</span><br />
<br />
<div></div><div style="text-align: justify;">Ana Paula Alves cita fontes relevantes para o tema em análise procedendo à revisão de literatura.</div><div style="text-align: justify;">A investigadora descreve o seu projecto de investigação referindo que a metodologia que mais se aplica à sua investigação é o estudo de caso, uma vez que procura responder a questões “como” e “porquê”. A tese parece seguir um paradigma interpretativo, uma vez que Ana Paula Alves se encontra no ambiente onde decorre a investigação procurando explicar a reacção do objecto de estudo (alunos de uma turma) à nova metodologia e interacção em sala de aula. Partindo do pressuposto referido, poder-se-ia concluir que a investigadora elaborou um estudo qualitativo. Contudo, Ana Paula Alves, não hesita em recorrer a outro tipo de procedimentos metodológicos tal como a aplicação de questionários.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-size: x-small;">“Esta investigação seguirá uma abordagem mista, uma vez que, os dados quantitativos serão muitas vezes incluídos na escrita qualitativa, sobre a forma de estatística descritiva.” (p.105)</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Os métodos de recolha de dados da investigação reportam à observação participante; aos documentos produzidos pelos alunos; aos registos automáticos dados pela plataforma Moodle; e ao questionário de opinião proporcionado aos alunos.</div><div style="text-align: justify;">Passada esta fase, Ana Paula Alves procede à análise dos dados cruzando informação proveniente de diferentes fontes e diferentes instrumentos (observação participante, documentos produzidos pelos alunos, registos automáticos da plataforma Moodle, e questionários de opinião preenchidos pelos alunos) daí retirando conclusões.</div><br />
<div></div><br />
<div></div><br />
<div></div><br />
<div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1213279515168986553.post-77623980496371139872011-10-23T14:10:00.000-07:002011-10-30T03:37:57.523-07:00Tema 1 - O que é a investigação científica?<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/wKmYxVzhB3I" width="420"></iframe><br />
<br />
<br />
<br />
A investigação científica pode definir-se como a procura de conhecimentos ou soluções para problemas de carácter científico.<br />
<br />
A investigação científica é um processo sistemático. A partir da formulação de uma hipótese recolhem-se os dados procedendo-se à sua análise e interpretação. Após estas etapas certificam-se ou modificam-se conhecimentos já existentes iniciando-se um novo ciclo de investigação.<br />
<br />
A característica fundamental da investigação é a formulação de princípios gerais. O investigador parte de resultados anteriores e planeia uma metodologia, recolhe regista e analisa os dados obtidos. <br />
<br />
Em síntese, uma investigação deve ser:<br />
<ul><li>Original</li>
<li>Objectiva</li>
<li>Planeada</li>
<li>Calendarizada</li>
<li>Mesurada</li>
<li>Conclusiva</li>
</ul><br />
<ul></ul>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1213279515168986553.post-84876010930480445242011-10-23T11:44:00.000-07:002011-10-30T03:53:53.122-07:00Tema 1 - Modalidades de pesquisa em educação<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/rdwT-WCFlGE" width="420"></iframe><br />
<br />
<br />
<br />
" A pesquisa é uma forma de descobrir o mundo"<br />
<br />
" A pesquisa é ensinar e aprender"<br />
<br />
Quano um investigaor pretende estudar um tema deve realizar a sua pesquisa bibliográfica. Esta pode cingir-se a:<br />
<ul><li>Revisão bibliográfica</li>
<li>Modalidade de pesquise per si. Ex: Quando se estuda um autor ou um arquivo....</li>
</ul><br />
Existem dois tipos de pesquisa:<br />
<ul><li>Pesquisa documental: a fonte dos dados é um documento histórico, institucional...</li>
<li>Pesquisa bibliográfica: O investigador deve proceder ao levantamento das principais referências relativas ao tema em estudo.</li>
</ul><br />
Mas que métodos de pesquisa aplicar na investigação em educação?<br />
<ul><li>Qualitativa - inclui modalidades que permitem que o investigador vá delineando o seu percurso. Este tipo de pesquisa exige que o investigador "trabalhe" num universo reduzido, muitas vezes com aproximação ao sujeito .</li>
<li>Quantitativa - exige um percurso bem planeado. Esta pesquisa é realizada num universo mais vasto.</li>
<li>Pesquisa-acção - o investigador desenvolve um projecto utilizando uma intervenção: " Aqui os participantes deixam de ser objecto de estudo para serem pesquisadores, produtores de conhecimentos sobre a própria realidade. O sujeito que vive a realidade socioambiental em estudo é, portanto, um sujeito-parceiro das investigações".</li>
<li>Pesquisa de campo - é constituída pela observação, em que o investugador está no local e regista todas as ocorrências, interagindo com as pessoas e entrevistas</li>
</ul>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1213279515168986553.post-36241886622268761892011-10-23T11:41:00.000-07:002011-10-23T11:42:25.873-07:00Processos de Investigação - RecursosAo iniciarmos um novo caminho muitas questões e dúvidas se colocam. Contudo, uma das mais importantes são os recursos e contextualização referente à temática abordada.<br />
<br />
Para me enquadrar na U.C de MIE consultei recursos que me irão a ajudar a percorrer o caminho desta disciplina até à conclusão de uma dissertação de mestrado. <br />
<br />
Aqui ficam para consulta:<br />
<br />
<a href="http://www3.uma.pt/jesussousa/Publicacoes/5Investigacaoemeducacao.PDF">Investigar em educação</a><br />
<br />
<a href="http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi1/Etapas%20do%20Processo%20de%20Investigacao.pdf">Etapas do processo de investigação</a><br />
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<div id="__ss_1177339" style="width: 477px;"><strong style="display: block; margin: 12px 0px 4px;"><a href="http://www.slideshare.net/lfpedro/plano-investigao-pdmmed" target="_blank" title="Plano Investigação - PD_MMEd">Plano Investigação - PD_MMEd</a></strong> <iframe frameborder="0" height="510" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/1177339" width="477"></iframe> <br />
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Boas leiturasUnknownnoreply@blogger.com0